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Diário de Bordo

19:40 Luciana Correia 0 Comments


Acredita e Vai

Os sapatos, os batons, os anéis e o cabelo arrumado foi deixando de lado: abriu as portas para o lado colorido, é um contraste extravagante ao seu jeito pausado e eloquente de falar, ela prefere não falar mais tanto assim, sorrir parece melhor. E mesmo assim tem uma força involuntária, que faz quem está em volta invariavelmente dar razão ao que ela diz, mesmo que não esteja concordando tanto assim. Seria uma sedutora, enfim, essa moça. Aonde coloca sua atenção, ela se torna realidade, mas não me fale sobre as verdades do mundo, apenas acredito que possa acontecer.



Relax, nothing is under control.

Me conhecer se tornou o grande projeto da minha vida. Saber a cada momento me respeitar, me amar e me sentir em paz, mesmo nos momentos mais difíceis. Aprender a controlar o medo e a ansiedade diante de um mundo que se mostra tão hostil e urgente. E deixar fluir a água desse rio que nasce aqui dentro e se desdobra em mil afluentes por todo o meu ser, deixando transparecer naturalmente a vida que existe em mim.
Esta viagem em busca de mim mesma, refletida nas pessoas e nos lugares que eu estou conhecendo começou sem que eu percebesse. De repente eu me dou conta novamente de que quando desejamos algo do fundo da nossa alma, o universo inteiro conspira para que isso se realize.
Sei que o terreno é muito fértil e espero que as sementes que eu estou jogando nele façam brotar flores, árvores e frutos pra alimentar a alma de muitas pessoas, inclusive a minha.




365 dias na terra da grande nuvem branca.
Como conquista: dois copos de cerveja, um Ipod e uma cafeteria portátil. Como planos: muitos! Dos mais simples aos mais ousados.

Muito aprendizado e pouca bagagem. Muitos livros e pouca televisão. Mais praia e menos ar condicionado.
Pessoas incríveis, conversas indescritíveis, muitas buscas e descobertas.
1 ano de pura vida, de sorrisos fáceis, abraços apertados e de beijos roubados.
Um ano de muitas saudades e também de novas amizades. Um ano de resgate da poesia e do amor por expressar em palavras o que se passa no coração.

Hoje é dia de cantar, de dançar, de se entregar e confiar, mas principalmente de agradecer. Hoje é dia de pensar em tudo que ainda está por vir, mas é dia de sentir o agora. Se concentrar em cada pedaçinho dessa realização, de apenas ser.

Eu recebi um sim dessa terrinha em meio a tantos nãos que hoje fazem todo o sentido…. E como já disse Clarice Lispector em A Hora da Estrela: Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve.” E assim também seguimos vivendo e aprendendo. Bora lá?!

 10 meses 

Conheço um pouco mais os costumes daqui e nomes de rua.
Não estou me perdendo tanto e o cachorro do visinho já me conhece.
Noto certas chegadas e partidas, e as partidas são bem doloridas e cheias de promessas de reencontros. Aí você viaja.. e acaba conhecendo um transeunte cheio de histórias pra contar e que eu fico doida pra querer saber, tudo!
Quero conhecer todo mundo.  As vezes dá um negócio estranho: como em tão pouco tempo você consegue gostar tanto de uma pessoa? ... e eu que falava mal do povo que se amava no Big Brother…
Resolvo fazer um blog, devagar ainda pois tem muito o que escrever e pouco tempo pra sentar. Corro pra pegar o ônibus, corro pra não chegar atrasada, corro pro trabalho, corro com o café na mão, corro pra aula, corro pra rua, corro pra casa, corro pra cama, corro pra não ficar parada. Ai que cansa também, mas no manhã seguinte o dia amanhece ensolarado e com um To Do List delicioso pra completar e um Wish List ainda maior.  
New Zealand, você  é muito mais linda do que eles dizem! 

3 meses 
E lá se foram 03 meses na Nova Zelândia, um país de espaços abertos, de mentes abertas e de corações abertos! E eu também!


Confesso que o tempo por aqui passa bem rápido, há dias que a saudade sufoca, outros que a solidão envolve, aí me pego dançando com ela ao som de Maggie Clifford.

Aqui num dia sou Amélie Poulain trabalhando num Coffee Shop e desfrutando dos pequenos prazeres de experimentar novos aromas e novos sabores. No outro dia sou Elizabeth Gilbert Lambiasi que comeu, rezou e amou, e ainda reconheceu a si mesma, em um instante de espontaneidade, como uma amiga. E há dias que sou o próprio Bilbo Bolseiro que antes de sua jornada inesperada, desconhecia sua própria sede de aventuras. A vida está mudando e acredito estar no melhor lugar do mundo pra recebe-las.


1 mês na terra da grande nuvem branca


Vou confessar que chegar numa cidade, sem família, sem amigos, onde mal falo a língua, me fez passar por situações em praças, ônibus, lojas, eventos de coisas estranhas e conversas com pessoas que falam línguas de países que eu nem sabia que existiam. Almocei acompanhada do celular, mas também já o ignorei para ficar conectada comigo mesma ou pra tentar adivinhar de onde é o povo da mesa ao lado. Tomei café só e também com recém conhecidos que em minutos viraram quase melhores amigos ou futuros sócios. Ainda não fui ao cinema, mas já me perdi no Albert Park, acreditem! Andei aleatoriamente pelas ruas e usei o googlemaps para me achar, mas também esqueci o celular na bolsa para me perder por lugares que eu não iria. Contei, em minutos, várias vezes a mesma história da minha vida e realizei que tenho diferentes versões. Não conversei com estátuas, mas fiz amizade com vários cachorros. Compartilhei a minha existência com estranhos incríveis que apareceram ora por minutos, espero que outros pra vida toda. Me interessei em me amar ainda mais e entender o tempo. Fiquei comigo, mas também adorei saber que se quiser me rodear de pessoas, aqui é fácil. Passei manhãs inteiras sem música, em silêncio, tomando café sentada em um gramado de frente pro mar. Estudei, estudei e estudei. Cantei Tulipa Ruiz em voz alta perambulando entre transeuntes em Auckland City sem esperar pela camisa de força. Todas essas experiencias que vivenciei até agora, me fizeram lembrar dos melhores momentos da minha vida! Coisas que só aconteceram por eu escolher VIAJAR. 










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